Quando há um desequilíbrio quantitativo e qualitativo dos microrganismos existentes no intestino, altera-se o padrão de resposta imunológica, proporcionando um ambiente mais inflamado, levando à ruptura da barreira intestinal, o que aumenta a permeabilidade da mucosa do intestino, caracterizando um quadro chamado disbiose intestinal.
Na maioria dos casos, as mudanças na composição da microbiota intestinal são transitórias, causando sintomas temporários. Há casos em que esse desequilíbrio pode se manifestar como sintomas clínicos temporários ou crônicos, ou ainda, pode ser assintomático, mas causar aumento na vulnerabilidade a várias doenças.
A disbiose intestinal contribui para o desenvolvimento de sensibilidade, dislipidemia, diabetes tipo 2, doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn, Retocolite Ulcerativa), outras doenças autoimunes, intolerâncias e alergias alimentares.
O diagnóstico depende de uma conversa detalhada, pois pode não ser fácil de ser realizado, assim como o tratamento, que pode ser prolongado e multidisciplinar.